Fourteenth day of quarantine. 5,717 official confirmed cases and 201 deaths in Brazil. The crisis worsens in the Government. The president bet high minimizing the pandemic and now pays the price. Allies are not so friendly and enemies attack in packs, politically taking advantage of the tragedy. Well, in the end we know, it is the people who suffer.
Debts. Today was the day to renegotiate all the debts that were considered to be practically paid off and now there is simply no money. I spent the day between phone calls and email exchanges, combining installments and postponements when possible. Today I had to leave home, pay some unavoidable debts and more importantly, get water. The streets of the neighborhood are empty like a holiday, the roads like a dream. I have to control myself not to step on the accelerator on this practically deserted road.
The mood at home is not the best. Ordinary things are grounds for exasperated arguments. Books and films to keep the mind busy, but the reality of the epidemic, concern for my daughters, the bills, doubts about the future, all this is like another person in the house, it is almost a physical presence, which simply does not let I relax.
Well, see you tomorrow. May it be a better day. Take care.
Décimo quarto dia da quarentena. 5.717 casos oficiais confirmados e 201 mortes no Brasil. A crise se agrava no Governo. O presidente apostou alto minimizando a pandemia e agora paga o preço. Aliados se mostram não tão amigos assim e e inimigos atacam em bando, aproveitando politicamente a tragédia. Bem, no final sabemos, quem sofre é o povo.
Dívidas. Hoje foi dia de renegociar todas as dívidas que eram dados como praticamente quitados e agora simplesmente não há dinheiro. Passei o dia entre telefonemas e trocas de e-mails, combinando parcelamentos e adiamentos quando possível. Hoje tive que sair de casa, pagar alguma dívidas inadiáveis e mais importante, buscar água. As ruas do bairro vazias como em um feriado, as estradas como um sonho. Tenho que me controlar para não pisar fundo no acelerador nessa estrada praticamente deserta.
O humor em casa não está dos melhores. Coisas banais são motivos para discussões exasperadas. Livros e filmes para manter a mente ocupada, mas a realidade da epidemia, preocupação com minhas filhas, as contas, as dúvidas sobre o futuro, tudo isso é como uma outra pessoa na casa, é quase uma presença física, que simplesmente não deixa que eu relaxe.
Bem, nos vemos amanhã. Que seja um dia melhor. Cuidem-se.
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