Friday, June 6, 2025

Bladerunner - Syd Mead`s Police Spinner Type-S Papercraft
by Joshua Humphreys

Created by American product designer and model maker Joshua Humphreys, this beautiful paper model pays tribute to one of the most iconic vehicles in science fiction: the Police Spinner Type-S, straight from the visually stunning universe of Blade Runner. 

For those unfamiliar with it, Blade Runner is a 1982 film directed by Ridley Scott, based on the novel Do Androids Dream of Electric Sheep? by Philip K. Dick. The story takes place in a dark, neon-drenched, pollution-choked Los Angeles in the then-distant future of 2019. 

Amid this dystopian setting of smoke, shadows, and acid rain, we follow police officer Rick Deckard as he hunts down and “retires” rogue androids known as replicants. 

With its unique atmosphere blending noir and cyberpunk, the film became a cult classic and was followed by a sequel in 2017, Blade Runner 2049, which proved just as beautiful and haunting as the original. 

In the film’s universe, the famous spinners are flying vehicles used by law enforcement and the upper class. While they can drive on the ground like conventional cars, they’re also capable of vertical take-off and flight between the city’s towering skyscrapers. 

The Type-S variant is not referred to by name in the movie, but it’s widely recognized by fans, modelers, and manufacturers as a more refined, stylized version of the standard police spinner. 

It has appeared in various model kits and licensed products, such as those by Fujimi and Hot Toys,  as well as in concept artwork inspired by the legendary designer Syd Mead. 

Joshua Humphreys' papercraft is clearly influenced by Mead’s original designs. Features like the angular body lines, ventilation patterns, embedded headlights, and warning labels such as “VEHICLE IS MONITORED” are hallmarks of Mead’s distinctive style, functional, brutalist, yet elegant. 

His vision of a future cityscape is claustrophobic, technological, and disturbingly believable. The Police Spinner Type-S presented here retains the core characteristics of the original vehicle: enclosed cockpit, upward-opening doors, integrated siren lights, and rotating turbines for vertical lift. 

At the same time, it introduces stylized elements such as more aggressive lines, enlarged windows, and additional textures that set it apart from the standard version. 

The impact of this design goes far beyond Blade Runner. Its visual language has influenced other vehicles in sci-fi media like The Fifth Element, Ghost in the Shell, and even the video game Cyberpunk 2077. 

In fact, a spinner can be spotted in the background of a flying traffic scene in Star Wars: Episode II, a subtle easter egg approved by Ridley Scott himself. 

The Police Spinner Type-S is undeniably a symbol of how we imagined the future back in the 1980s: dark, captivating, and full of flying machines.

Criado pelo designer de produtos e modelista americano Joshua Humphreys, este belo modelo de papel é uma homenagem a um dos veículos mais icônicos da ficção científica: o Police Spinner Type-S, diretamente do universo visualmente deslumbrante de Blade Runner. 

Para quem não conhece, Blade Runner é um filme lançado em 1982, dirigido por Ridley Scott e baseado no livro Do Androids Dream of Electric Sheep?, de Philip K. Dick. A história se passa em uma Los Angeles sombria e sufocada por poluição e luzes de neon, no então distante futuro de 2019. 

Em meio a esse cenário distópico de fumaça, sombras e chuva ácida, acompanhamos o policial Rick Deckard em sua missão de “aposentar” andróides fugitivos conhecidos como replicantes. 

Com sua atmosfera única, misturando noir com cyberpunk, o filme se tornou um clássico cult, ganhando uma continuação em 2017: Blade Runner 2049, tão bela e perturbadora quanto o original. 

No universo do filme, os famosos spinners são veículos voadores usados pela polícia e por membros da elite. Capazes de circular pelas ruas como carros comuns, eles também podem decolar verticalmente e voar entre os colossais arranha-céus da cidade. 

O modelo conhecido como Type-S não é mencionado com esse nome exato no longa-metragem, mas é amplamente reconhecido por fãs, fabricantes e modelistas como uma variação mais refinada e estilizada do spinner padrão. 

Ele aparece em diversos kits e produtos licenciados — como os lançados pela Fujimi e Hot Toys, e também em concept arts derivadas dos trabalhos do lendário designer Syd Mead. 

Este papercraft de Joshua Humphreys é claramente inspirado nos designs originais de Mead, o artista conceitual responsável por boa parte da identidade visual de Blade Runner. 

Elementos como as linhas anguladas da carroceria, os padrões de ventilação, os faróis embutidos e detalhes como o aviso “VEHICLE IS MONITORED” são marcas registradas do estilo funcional, brutalista e ainda assim elegante de Mead, um futuro urbano imaginado como claustrofóbico, tecnológico e verossímil. 

O Police Spinner Type-S apresentado aqui mantém as principais características do veículo original: cabine fechada, portas com abertura vertical, luzes de sirene integradas e turbinas rotativas para decolagem. 

Ao mesmo tempo, apresenta traços estilizados, como janelas ampliadas, linhas mais agressivas e texturas adicionais que o destacam do modelo padrão. 

A força desse design transcende Blade Runner. Sua influência é vista em veículos de outras obras como O Quinto Elemento, Ghost in the Shell e até no jogo Cyberpunk 2077. 

Um spinner, inclusive, pode ser visto discretamente em uma cena de tráfego aéreo em Star Wars: Episódio II, um easter egg aprovado pelo próprio Ridley Scott. 

O Police Spinner Type-S é, sem dúvida, um verdadeiro símbolo do futuro como imaginávamos nos anos 1980: sombrio, fascinante e repleto de máquinas voadoras.




Link:
Bladerunner.Syd.Mead`s.Police.Spinner.Type-S.Papercraft.by.Joshua.Humphreys


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Wednesday, June 4, 2025

Ancient Egyptian Adobe House Paper Model - Version 01
by Papermau - Download Now!



Using two sheets for assembly and an optional third for the base, this is the first version of the Ancient Egyptian Adobe House papercraft. 

I created this model inspired by the simple and functional architecture of ancient Egyptian houses, like those seen in the stunning game Assassin’s Creed Origins. 

These small structures, with their sturdy appearance and well-defined geometric shapes, were based on images captured directly from the game, which, in turn, drew from real archaeological references to recreate the authentic look of ancient villages. 

These houses were built with adobe, an ancient material made from sun-dried mud. Their thick walls, wide at the base and slightly tapered toward the top, helped maintain structural stability and kept the interior cooler, essential in Egypt’s arid climate. 

The flat roofs often served as extensions of the living space, used for sleeping outdoors on hot nights or for everyday tasks such as drying grains and storing food. 

The small windows, placed high on the walls, allowed for airflow without letting in excessive heat from the sun. Stone steps at the entrances compensated for uneven terrain and protected against the seasonal flooding of the Nile. 

Visually, the model features textures that evoke natural weathering, with peeled surfaces, small cracks, and wall openings. Some versions also include simple decorative bands near the roofline, reflecting the Ptolemaic aesthetic, a period in Egyptian history when traditional elements blended with Hellenistic influences. 

This type of architecture was common in villages like Siwa, Fayum, and the regions around Letopolis, all of which were faithfully recreated in Assassin’s Creed Origins based on historical documents, archaeological findings, and the insights of Egyptologists. 

With a bit of imagination, these paper houses can be arranged into a diorama representing a village along the Nile, populated with human figures, animals, and scenes from daily life, perfect for school projects, educational models, dioramas, and thematic wargames.

Com duas folhas destinadas à montagem e uma terceira opcional para a base, esta é a primeira versão do papercraft da Antiga Casa de Adobe Egípcia. 

Criei este modelo inspirado na arquitetura simples e funcional das casas do Egito Antigo, como as que podem ser vistas no belíssimo jogo Assassin’s Creed Origins. 

Essas pequenas construções, de aparência robusta e formas geométricas bem definidas, foram baseadas em imagens capturadas diretamente do jogo, que, por sua vez, utilizou referências arqueológicas reais para compor o visual autêntico de seus vilarejos. 

Essas casas eram construídas com adobe, um material milenar feito de barro seco ao sol. Suas paredes, largas na base e levemente inclinadas em direção ao topo, ajudavam a manter a estrutura estável e a temperatura interna mais amena, algo essencial nas regiões áridas do Egito. 

Os telhados planos frequentemente serviam como extensão do espaço habitável, sendo usados para dormir ao ar livre nas noites quentes ou para atividades cotidianas, como secar grãos e armazenar alimentos. 

As janelas, pequenas e posicionadas no alto das paredes, permitiam a circulação de ar sem deixar entrar o calor excessivo do sol. Já os degraus de pedra nas entradas ajudavam a compensar desníveis do terreno e protegiam contra eventuais inundações sazonais do Nilo. 

Visualmente, o modelo apresenta texturas que evocam o desgaste natural do tempo, com partes descascadas, pequenas fissuras e aberturas nas paredes. Algumas versões também incluem faixas decorativas simples próximas ao teto, remetendo à estética ptolomaica, um período em que elementos tradicionais egípcios foram combinados com influências helênicas. 

Esse tipo de construção era comum em vilarejos como Siwa, Fayum e nas redondezas de Letópolis, todos recriados com impressionante fidelidade no jogo Assassin’s Creed Origins, com base em documentos históricos, escavações e estudos de egiptólogos. 

Com um pouco de imaginação, essas casinhas de papel podem compor um diorama representando uma aldeia às margens do Nilo, habitada por figuras humanas, animais e cenas do cotidiano, perfeitas para trabalhos escolares, maquetes, projetos educativos e wargames temáticos.


Download:
Ancient Egyptian Adobe House Paper Model - Version 01 - by Papermau

Polar Research Station - A Vintage Paper Model Diorama - by Seite 42

Preserved and kindly shared by Michael Schlegelmilch from the wonderful site Seite 42, here is a beautiful vintage diorama/playset of a polar research station, complete with everything you'd expect: a wind turbine for energy self-sufficiency, a climate-controlled greenhouse, a tracked exploration vehicle, a helicopter, and all the structures needed to support a team of researchers. 

Originally published in Germany in 1981, this papercraft was released over four biweekly issues of the Micky Maus comic magazine by the publisher Ehapa Verlag. 

The complete set spans 20 printed pages, including all the parts for assembly, instructions, and fun facts, all in German. 

Once built, the model has a generous size, making it perfect for school projects, dioramas, or even wargaming scenarios. 

This model has been carefully scanned and made available thanks to Seite 42, a true treasure trove for anyone who enjoys vintage papercrafts, especially those once found in classic Disney children’s magazines. 

Created and maintained by Michael Schlegelmilch, the site is a non-commercial project dedicated to preserving and documenting these charming cut-out models. 

The Seite 42 collection is impressive: 553 models from 244 different series, with 85 of them scanned in high resolution (300 dpi). 

Most of the models are based on the Disney universe, featuring iconic settings like Cinderella’s Castle, a Wild West fort, Duckburg, and many others. 

But that’s not all, the site also references models from other beloved publications, such as Fix und Foxi (available at Kaukapedia), Yps (on the Yps-Fanpage), and even Star Wars papercrafts (via Claude’s Seite42, which features paper costumes inspired by the franchise). 

Navigating the site is easy and intuitive, with categories sorted by model type (like "Spielsets" for playsets) and by year of publication. Although the site is in German, the layout is user-friendly and can be explored smoothly using automatic translation tools. 

Michael maintains the project with dedication and passion, encouraging visitors to contribute images, additional information, or corrections, turning Seite 42 into more than just a digital archive: it's a living community for papercraft fans of all ages. 

If you’re a fan of vintage papercrafts or simply want to rediscover the models that once brought you joy as a child, Seite 42 is a must-visit. And who knows, maybe you’ll find that long-lost model you once built many years ago.

Preservado e gentilmente compartilhado por Michael Schlegelmilch, do maravilhoso site Seite 42, eis aqui um belo diorama/playset vintage de uma estação polar, com tudo a que se tem direito: uma torre eólica para autossuficiência energética, uma estufa climatizada, veículo com lagartas, helicóptero e toda a estrutura necessária para abrigar uma equipe de pesquisadores. 

Publicado originalmente na Alemanha, em 1981, esse modelo foi dividido em quatro edições quinzenais da revista em quadrinhos Micky Maus, da editora Ehapa Verlag. 

O conjunto completo ocupa 20 páginas impressas, com peças para montagem, instruções e curiosidades, todas em alemão. 

Depois de montada, a estação tem um tamanho generoso, ideal para dioramas, trabalhos escolares ou até mesmo wargames. 

O modelo foi digitalizado e está disponível graças ao Seite 42, um verdadeiro tesouro para quem aprecia papercrafts vintage, especialmente aqueles publicados em revistas infantis da Disney nas décadas passadas. 

Criado e mantido por Michael Schlegelmilch, o site é um projeto não comercial dedicado à preservação e documentação desses modelos de recorte e montagem. 

O acervo do Seite 42 impressiona: são 553 modelos de 244 séries diferentes, sendo 85 deles digitalizados em alta resolução (300 dpi). 

A maioria está ligada ao universo Disney, com cenários como o Castelo da Cinderela, o Forte do Velho Oeste, a cidade de Patópolis, entre muitos outros. 

Mas não para por aí: o site também referencia modelos de outras publicações clássicas, como Fix und Foxi (disponíveis no Kaukapedia), Yps (na Yps-Fanpage) e até mesmo papercrafts de Star Wars (através do site Claude's Seite42, com fantasias de papel da franquia). 

A navegação no Seite 42 é fácil e bem organizada, com categorias por tipo de modelo (como “Spielsets” para conjuntos de jogo) e por ano de publicação. Mesmo estando em alemão, a interface é bastante amigável e pode ser explorada tranquilamente com a ajuda de tradutores automáticos. 

Michael mantém o projeto com dedicação, incentivando contribuições da comunidade, sejam imagens, informações adicionais ou correções, o que torna o Seite 42 não apenas um arquivo digital, mas também um ponto de encontro para fãs de papercraft de todas as idades. 

Se você gosta de modelos vintage ou quer redescobrir os recortáveis que marcaram sua infância, o Seite 42 é parada obrigatória. E quem sabe, no meio do acervo, você não encontra aquele modelo esquecido que um dia você montou na infância?


Link:
Polar.Research.Station.A.Vintage.Paper.Model.Diorama.by.Seite.42


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Monday, June 2, 2025

IT - Neibolt Street House Paper Model - by Haunted Dimensions

American designer and modeler Ray Keim, creator of the website Haunted Dimensions, has released another one of his amazing haunted house papercrafts, this time inspired by the Neibolt Street house, one of the most iconic locations from the 2017 film IT, based on the famous novel by Stephen King. 

On the model's page, Ray Keim features a quote taken directly from King’s original book to highlight the eerie importance of the house in the story: 

“This house was a special place, a kind of station, one of the places in Derry, perhaps, in which It was able to find Its way into the overworld. This stinking rotted house where everything was somehow wrong.” 

The papercraft is loosely based on the house design as seen in the 2017 movie. As Keim explains, the model does not portray the entire structure, only the front facade, which is more than enough to convey the gothic and decaying atmosphere of the building. 

Although the exact scale is not specified, it's likely close to 1/64, based on Keim’s previous works,  such as his famous Haunted Mansion models inspired by the Disney attraction. This scale is very common among model railroaders and miniature collectors, including Hot Wheels fans. 

Ray Keim is widely known for his free, detailed, and stylized paper models, all with a gothic, mysterious flair. Through Haunted Dimensions, he offers a unique collection of haunted mansions, horror-themed buildings, and classic theme park architecture, all available as free downloads. 

The Neibolt Street house is yet another memorable addition to this impressive catalog, a real treat for horror fans, Stephen King enthusiasts, and, of course, papercraft lovers.

O designer e modelista norte-americano Ray Keim, criador do site Haunted Dimensions, lançou mais um de seus incríveis papercrafts de casas assombradas, desta vez, inspirado na casa da Neibolt Street, uma das locações mais marcantes do filme IT – A Coisa, de 2017, baseado no famoso romance de Stephen King. 

Na página do modelo, Ray Keim destaca uma citação retirada diretamente do livro original de Stephen King, para ilustrar a importância sinistra da casa dentro da narrativa: 

“Esta casa era um lugar especial, uma espécie de estação, um dos lugares em Derry onde A Coisa conseguia encontrar seu caminho até o mundo dos vivos. Esta casa fétida e apodrecida, onde tudo estava, de algum modo, errado.” 

A miniatura é baseada de forma livre no design da casa visto no filme de 2017. Como o próprio autor explica, o modelo não representa a casa inteira, apenas a fachada frontal, o que já é suficiente para capturar toda a atmosfera gótica e decadente da construção. 

Embora a escala exata não seja informada, é provável que o modelo esteja próximo de 1/64, com base nos outros trabalhos de Ray Keim, como suas famosas versões das mansões da atração Haunted Mansion, da Disney. Essa é uma escala bastante comum entre ferreomodelistas e colecionadores de miniaturas, como os populares carrinhos Hot Wheels. 

Ray Keim é amplamente conhecido por seus modelos de papel gratuitos, detalhados e estilizados, todos com uma pegada gótica e misteriosa. Pelo site Haunted Dimensions, ele disponibiliza uma coleção única de mansões mal-assombradas, cenários de terror e casas históricas de atrações temáticas, tudo para download gratuito. 

A casa da Neibolt Street é mais uma adição memorável a esse acervo, um prato cheio para fãs de terror, do universo de Stephen King e, claro, de papercraft.


Link:
IT.Neibolt.Street.House.Paper.Model.by.Haunted.Dimensions


Below, four more architectural papercrafts created by Ray Keim:








R.O.B. - The Robotic Operating Buddy Paper Toy - by Cubeecraft

Created by Christopher Beaumont, this is the paper toy version of R.O.B., Nintendo’s charming little robot, in classic Cubeecraft style. 

The Cubeecraft website, also the work of Beaumont, is dedicated to fun, accessible papercrafts full of personality. The models follow a distinctive format: cube-shaped bodies that require no glue or tape, just print, cut, and fold to assemble. 

They’re quick and easy to build, making them perfect for both beginners and longtime fans of the hobby. The site offers a wide variety of themes, ranging from famous pop culture characters, heroes, villains, and video game icons, to original creations by Beaumont himself. 

With vibrant colors, clean lines, and a stylized aesthetic, each model strikes a great balance between simplicity and charm. Unsurprisingly, Cubeecraft has become a well-known name in the paper toy world and remains active to this day, keeping the joy of papercrafting alive. 

As for R.O.B. (Robotic Operating Buddy), he was a small robot released by Nintendo in 1985, as a creative effort to revive the U.S. video game market, which had crashed in 1983. 

With glowing red eyes, mechanical arms, and a futuristic look, R.O.B. was presented more as a high-tech toy than a standard game accessory, a clever move to win over both consumers and skeptical retailers. 

Despite his eye-catching appearance, R.O.B. only worked with two games: Gyromite and Stack-Up. He operated by reading flashing visual signals on the screen, which he used to perform very limited movements. 

Gameplay was slow and a bit clunky, so he ended up being remembered more for his concept than for actual fun. 

Even so, R.O.B. played a crucial role in helping the NES gain a foothold in the U.S. and in breathing new life into the console industry. 

Among the most interesting bits of trivia: R.O.B. is considered by many to be one of the key factors that helped "save" the American video game industry. 

He also gained cult status, reappearing in various later Nintendo titles, such as Super Smash Bros.. And there’s a delightful detail, his design was intentionally made to look friendly even when turned off, with eyes that seem to wait patiently, like a digital pet with a soul. 

For those who want to see more, I’ve picked out two short YouTube videos that are worth checking out: the first explains R.O.B.’s role in the revival of the video game industry, and the second shows this charming little robot in action. You’ll find both of them just below, at the end of this post.

Criado por Christopher Beaumont, este é o paper toy do R.O.B., o simpático robozinho da Nintendo, em versão Cubeecraft. 

O site Cubeecraft, também obra de Beaumont, é um espaço dedicado a papercrafts acessíveis e cheios de personalidade. Seus modelos têm um estilo bem característico: corpos em forma de cubo, sem a necessidade de cola ou fitas adesivas, é só imprimir, recortar e montar encaixando as partes. 

Fáceis e rápidos de montar, os Cubees são perfeitos tanto para iniciantes quanto para veteranos do hobby. Os temas disponíveis no site vão desde personagens famosos da cultura pop — heróis, vilões, ícones de videogames, até criações originais do próprio autor. 

Com cores vibrantes, traços limpos e um toque estilizado, os modelos têm um charme que equilibra simplicidade com carisma. Não por acaso, o Cubeecraft virou referência no mundo dos paper toys e continua firme até hoje, mantendo viva a diversão de montar no papel. 

Já o R.O.B. (Robotic Operating Buddy) foi um pequeno robô lançado pela Nintendo em 1985, numa tentativa criativa de revitalizar o mercado de videogames nos Estados Unidos, que havia desmoronado em 1983. 

Com olhos vermelhos brilhantes, braços mecânicos e um visual futurista, o R.O.B. foi apresentado mais como um brinquedo tecnológico do que como um acessório de console, uma estratégia esperta para conquistar tanto o público quanto os lojistas ainda desconfiados dos videogames. 

Apesar de visualmente marcante, o R.O.B. funcionava apenas com dois jogos: Gyromite e Stack-Up. Ele detectava sinais visuais piscando na tela e, com base neles, realizava movimentos limitados. A jogabilidade era lenta e um tanto engessada, o que fez com que o robozinho fosse lembrado mais pelo conceito do que pela diversão em si. 

Ainda assim, sua presença foi fundamental para ajudar o NES a se firmar no mercado americano e dar nova vida à indústria de consoles. 

Entre as curiosidades mais interessantes, vale destacar que o R.O.B. é considerado por muitos como um dos responsáveis por "salvar" a indústria dos videogames nos Estados Unidos. 

Ele também virou um personagem cult, reaparecendo em diversos jogos da Nintendo, como Super Smash Bros.. E há um detalhe encantador: seu design foi pensado para parecer simpático mesmo quando desligado, com olhos que passam a sensação de estar esperando, como um robô de estimação com alma digital. 

Para quem quiser ver mais, separei dois vídeos curtinhos do YouTube que valem a pena: o primeiro conta como o R.O.B. teve um papel importante na recuperação da indústria dos videogames, e o segundo mostra o carismático robozinho em ação. São esses dois, logo abaixo.




Link:
R.O.B.The.Robotic.Operating.Buddy.Paper.Toy.by.Cubeecraft


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Sunday, June 1, 2025

Oldtimer Papercrafts - A Small And Unique Collection - by Oyaji’s Room

This Japanese website has only a few active pages - fortunately, the papercraft section is one of them. Despite the limited content, what’s available is well worth the visit: rare paper models of vintage cars, all based on real vehicles. 

Each model is a little gem, fitting neatly onto a single sheet of paper. The design is clever: the car is made from a single foldable piece, where all parts are connected, resulting in a compact and visually pleasing miniature. 

In the first image of this post, you can see the model I built back in 2011, the "Simplex 1912." It was one of the very first projects I published here on the blog, during its very first month online. 

The website's name can be translated as "Oyaji’s Room" or "Dad’s Room." Oyaji (親父) is an informal Japanese word for "father", something like “the old man” or “my pops.” 

Depending on the context, it can sound affectionate, neutral, or even slightly rude. In certain settings, like traditional restaurants, it can also be used respectfully to refer to the owner or an older, experienced man. 

I wasn’t able to find much information about the website’s author, the person who compiled these papercrafts. Not even their name is clearly stated, although there are several texts written and signed by them. 

From reading those entries, I found that the site was created in 1999 as a kind of personal journal. Below is a self-introduction written by the author, which I’ve taken the liberty to translate and share here on the blog: 

"You can skip this page. It doesn’t contain any particularly useful information and, although it is a self-introduction, it lacks any impressive context. I was born and raised in the southern part of Koenji, in the Suginami ward of Tokyo, where I still live today. 

I’m the third of four siblings, the only boy among three sisters, and because of that, I was raised with great care by my parents. By the year 2000, I was already old enough to have two grandchildren. 

Naturally, Koenji has changed a lot since the old days. Recently, many young people have been visiting the neighborhood. That’s a good thing, of course, but from the perspective of older generations, there's also been an increase in the number of young people seen as poorly behaved. 

Koenji never had a particularly glamorous reputation, it was often considered a plain or even forgotten town. 

A brief personal history: my first company went bankrupt within a year. After that, a friend introduced me to a British trading company called Steel & Brothers Co. Ltd., where I landed a job. Working for a foreign company was a positive experience. The British were strict but polite. 

I have fond memories, such as the fun Christmas party held at my boss’s home. The company was located on the seventh floor of the Fukoku Life Insurance building, next to the former NHK headquarters in Uchisaiwaicho. 

During that time, I met Tsuguhisa, the chief priest of Saisho-ji Temple, located in a town known for being home to several celebrities. 

For some reason, he took a liking to me. He was also the president of the Suginami Probation Officers Association and asked if I’d be interested in volunteering as a probation officer. At the time, I felt I was too young for such a role and politely declined. 

A year later, I received a phone call, he wanted to visit me to discuss something. He arrived at my house, leaning on a cane, and brought up the topic again. With such a direct and personal request, I couldn’t turn him down. 

I accepted the position and worked as a probation officer until I started at the company where I currently work. The head priest passed away before I retired from the role, and I have always held deep respect for him. 

Just for the record: being a probation officer is far from as glamorous as it’s portrayed in TV dramas." 

Reading this account, it’s clear that the author never intended the website to be anything grand. He treated it as a personal space, almost like a journal, where he could collect his thoughts, memories, and hobbies. 

The papercraft models he shared reflect that same spirit: simple, but made with care and attention to detail. 

Even without knowing much about him, it’s easy to see that everything on the site was created with sincerity. 

He may never have imagined that, years later, people in other countries would still be visiting his page and building his models, but that just shows how even a small, modest website can leave a lasting impact, especially when it’s built with dedication.

Este site japonês tem poucas páginas ativas, felizmente, a seção de papercrafts é uma delas. Apesar da escassez de conteúdo, o que há ali vale muito a pena: são modelos de papel raros de carros antigos, todos baseados em veículos reais. 

Cada modelo é uma pequena joia, ocupando apenas uma folha de papel. O design é engenhoso: o carro é formado por uma única peça dobrável, onde todas as partes estão conectadas, resultando em um carrinho compacto e visualmente agradável. 

Na primeira imagem deste post, você pode ver o modelo que montei em 2011, o "Simplex 1912". Foi um dos primeiros projetos que publiquei aqui no blog, logo no primeiro mês de sua existência. 

O nome do site pode ser traduzido como "Oyaji’s Room", ou "Sala do Pai". Oyaji (親父) é uma palavra japonesa informal usada para se referir ao pai, algo como “meu velho” ou “o coroa”. 

Dependendo do contexto, pode soar carinhosa, neutra ou até um pouco rude. Em certos ambientes, como restaurantes tradicionais, também pode ser usada de forma respeitosa para se referir ao dono ou a um homem mais velho e experiente. 

Não encontrei muitas informações sobre o autor do site, a pessoa que reuniu esses papercrafts. Nem mesmo seu nome está claramente indicado, embora haja vários textos assinados por ele. 

Lendo esses escritos, descobri que o site foi criado em 1999 como uma espécie de diário pessoal. A seguir, compartilho uma apresentação escrita por ele, que tomei a liberdade de traduzir e publicar aqui no blog: 

"Você pode pular esta página. Ela não contém nenhuma informação particularmente útil e, embora traga uma apresentação pessoal, carece de qualquer contexto impressionante. 

Nasci e fui criado ao sul de Koenji, no bairro de Suginami, em Tóquio, onde moro até hoje. Sou o terceiro de quatro irmãos, o único menino entre três irmãs, e por isso, fui criado com muito cuidado pelos meus pais. Em 2000, já tinha idade suficiente para ter dois netos. 

Koenji, naturalmente, mudou bastante desde os velhos tempos. Ultimamente, muitos jovens têm visitado o bairro. Isso é algo positivo, sem dúvida, mas, sob o ponto de vista das gerações mais velhas, também houve um aumento no número de jovens considerados malcomportados. 

Koenji nunca teve uma fama muito glamourosa, era vista como uma cidade comum, até meio esquecida. 

Um breve histórico pessoal: minha primeira empresa faliu em apenas um ano. Depois, um amigo me indicou para a empresa comercial britânica Steel & Brothers Co. Ltd., onde consegui um emprego. 

Trabalhar com estrangeiros foi uma experiência positiva. Os britânicos eram rígidos, mas educados. Guardo boas lembranças, como a divertida festa de Natal na casa do meu chefe. A empresa ficava no sétimo andar do edifício Fukoku Life Insurance, ao lado da antiga sede da NHK em Uchisaiwaicho.

Foi nessa época que conheci Tsuguhisa, o sacerdote principal do templo Saisho-ji, localizado em uma cidade conhecida por abrigar várias celebridades. Por algum motivo, ele simpatizou comigo. 

Também era presidente da Associação de Oficiais de Liberdade Condicional de Suginami e me perguntou se eu gostaria de atuar como voluntário. Na ocasião, achei que ainda era jovem demais para isso e recusei educadamente. 

Um ano depois, recebi um telefonema: ele queria me visitar para conversar. Chegou em minha casa apoiado numa bengala e retomou o assunto. Diante de um pedido tão direto, não consegui recusar. 

Aceitei o cargo e atuei como agente de liberdade condicional até ingressar na empresa onde trabalho atualmente. O sacerdote faleceu antes de eu me aposentar dessa função, e sempre tive muito respeito por ele. 

A título de curiosidade: ser agente de liberdade condicional está longe de ser tão glamouroso quanto retratam nos dramas de TV." 

Ao ler esse relato, fica claro que o autor não criou o site com grandes pretensões. Ele o tratava como um espaço pessoal, quase como um diário, onde podia reunir suas ideias, lembranças e hobbies. 

Os modelos de papel que ele compartilhou seguem essa mesma linha: simples, mas feitos com cuidado e atenção aos detalhes. 

Mesmo sem muita informação sobre ele, é fácil perceber que tudo ali foi feito com sinceridade.

Talvez ele nunca tenha imaginado que, anos depois, pessoas em outros países ainda estariam acessando sua página e montando seus modelos, mas isso mostra como até um site pequeno e despretensioso pode deixar uma marca duradoura, principalmente quando é feito com dedicação.


Link:
Oldtimer.Papercrafts.A.Small.And.Unique.Collection.by.Oyaji’s.Room


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