Hello to all friends of the blog,
Today I decided to start a quarantine diary, a short daily report of how things are here in Brazil, more precisely in the far east of the city of São Paulo, where I live. I have to explain to the rest of Brazil and to friends from the rest of the world that here where I live it is an area further from the capital and perhaps for that reason, a less privileged and assisted by the State. There are many favelas, popular housing estates, dorm town and the population here is predominantly B, C and D. We are on the fourth day of the quarantine and with the exception of supermarkets, pharmacies and gas stations, commerce in general has stopped working since yesterday. Today is a Saturday and traffic is much less than normal, but people seem to be driving faster and are more stressed behind the wheel. In the afternoon I went with my daughter Maiu to a popular supermarket close to home. It is a medium-sized market, designed to serve the residents of the neighborhood. For now everything looks normal, the shelves are still full and the movement of people is slightly below normal for a Saturday.
The streets have few people and even the informal commerce (street vendors) is closed. At home we don't have anyone infected. We try to get out as little as possible, just for essential things: buying food, water and medicines. At home we try to keep ourselves busy and avoid arguments over silly things. It is very easy to lose your temper when we are confined. We have books, dogs to care for and play with (and how these unconditional friends help), we have the internet with all the information of the world and the blessed streaming services (Netflix, Amazon and HBO) and video games (I like PS4 and my daughters prefer Nintendo).
I hope that all of you who access the blog, here in Brazil and around the world, are doing well and keep it up. Please take care. Do not expose yourself unnecessarily and do not spread the virus. See you tomorrow.
Mauther
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Olá para todos os amigos do blog,
Hoje resolvi começar um diário da quarentena, um curto relato diário sobre como estão as coisas aqui no Brasil, mais precisamente no extremo leste da cidade de São Paulo, onde resido. Tenho que explicar para o resto do Brasil e aos amigos do resto do mundo que aqui onde vivo é uma área mais afastada da capital e talvez por isso, um local menos privilegiado e assistido pelo Estado. Há muitas favelas, conjuntos habitacionais populares, bairros dormitórios e a população aqui é predominantemente B, C e D. Estamos no quarto dia da quarentena e com excessão de supermercados, farmácias e postos de combustíveis, o comércio em geral deixou de funcionar desde ontém. Hoje é um sábado e o trânsito está bem menor que o normal, mas as pessoas parecem dirigir mais depressa e estão mais estressadas ao volante. À tarde fui com minha filha Maiú a um supermercado popular aqui perto de casa. É um mercado de tamanho médio, feito para atender aos moradores do bairro. Por enquanto tudo parece normal, as prateleiras continuam cheias e o movimento de pessoas está um pouco abaixo do normal para um sábado.
As ruas têm poucas pessoas e mesmo o comércio informal (camelôs) está fechado. Em casa não temos ninguém infectado. Tentamos sair o mínimo possível, apenas para coisas essenciais: compra de alimentos, água e medicamentos. Tentamos nos manter ocupados e evitar discussões por coisas tolas. É muito fácil perder a calma quando estamos confinados. Temos livros, os cães para cuidar e brincar (e como ajudam estes amigos incondicionais), temos a internet com toda a informação do mundo e os benditos serviços de streaming (Netflix, Amazon and HBO) a também os videogames (eu gosto do PS4 e minhas filhas preferem Nintendo).
Espero que vocês todos que acessam o blog, aqui do Brasil e do mundo todo, estejam bem e continuem assim. Por favor, cuidem-se. Não se exponham desnecessariamente e não propaguem o vírus. Até amanhã.
Mauther