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| Spanish Flu - The Passing Enemy - by Gordon Brewster - Irish Weekly Independent - November - 1918 |
Good night friends. Today, the fifty-third day of the quarantine and here in Brazil we reached the sad number of 10,670 deaths caused by the CHINESE VIRUS, better known as the New Coronavirus or Covid 17. We have today in the country155,939 confirmed cases of infection and we have become the sixth country with more deaths worldwide. The National Congress declared an official three-day mourning for the more than 10,000 people killed by the disease in the country and in the meantime, our crazy president threatened to have a barbecue for more than a thousand people. It was not clear what he would celebrate with this barbecue, but it is obvious now that we are very wrong with this guy, who is increasingly alienated from reality. Poor Brazil ...
The quarantine here in São Paulo has now been extended until the 1st of June and with no guarantees that it will end on this date, as the numbers of deaths and infections grow day by day.
We will never know whether the "everyone at home" policy has really been effective or has increased the number of infections. The pandemic's unprecedented nature means that there is no consensus on anything, with scientists making projections without having the basis to substantiate their theses. The truth is that we sail in new seas, without a map, without a compass and without a horizon to give us encouragement.
When I started this diary I thought it would be a week or two of rest at home and that everyone would return to normal rhythm, to the "real world" with a renewed spirit, better human beings after a short ordeal. Now the reality becomes heavy and it seems that the virus will not go away, there will be nothing like normal until someone creates a vaccine, because that damn virus is here to stay. In that diary I would talk about the movies I would watch, the crafts I would make, the books I would read, but now I see that I can't get distracted by anything. I have all the movies and books in the world available online and I don't feel like watching or reading any of them right now. Before I longed for them and I lacked time. Now I have time but I lack the will. I keep making excuses for not writing this diary. We have all the information in real time, but no horizon, no certainty.
See you tomorrow, I hope. Take care.
The quarantine here in São Paulo has now been extended until the 1st of June and with no guarantees that it will end on this date, as the numbers of deaths and infections grow day by day.
We will never know whether the "everyone at home" policy has really been effective or has increased the number of infections. The pandemic's unprecedented nature means that there is no consensus on anything, with scientists making projections without having the basis to substantiate their theses. The truth is that we sail in new seas, without a map, without a compass and without a horizon to give us encouragement.
When I started this diary I thought it would be a week or two of rest at home and that everyone would return to normal rhythm, to the "real world" with a renewed spirit, better human beings after a short ordeal. Now the reality becomes heavy and it seems that the virus will not go away, there will be nothing like normal until someone creates a vaccine, because that damn virus is here to stay. In that diary I would talk about the movies I would watch, the crafts I would make, the books I would read, but now I see that I can't get distracted by anything. I have all the movies and books in the world available online and I don't feel like watching or reading any of them right now. Before I longed for them and I lacked time. Now I have time but I lack the will. I keep making excuses for not writing this diary. We have all the information in real time, but no horizon, no certainty.
See you tomorrow, I hope. Take care.
Boa noite, amigos. Hoje, quinquagésimo terceiro dia da quarentena e aqui no Brasil atingimos o triste número de 10.670 mortes causada spelo VÍRUS CHINÊS, mais conhecido como Novo Coronavírus ou Covid 17. Temos hoje no país155.939 casos confirmados de infecção e nos tornamos o sexto pais com mais óbitos em todo o mundo. O Congresso Nacional decretou luto oficial de três dias pelos mais de 10 mil mortos pela doença no país e enquanto isso, nosso tresloucado presidente ameaçõu fazer um churrasco para mais de mil pessoas. Não ficou claro o que ele comemoraria com esse churrasco, mas é obvio agora que nos enganamos muito com esse sujeito, cada vez mais alienado da realidade. Pobre Brasil...
A quarentena aqui em São Paulo foi agora alongada até o dia 01 de Junho e sem garantias que irá terminar nesta data, já que os números de mortes e infecções crescem dia após dia.
Nunca saberemos se a política de "todo mundo em casa" realmente foi eficaz ou aumentou o número de infecções. O ineditismo da pandemia faz com que não haja consenso de nada, com cientistas fazendo projeções sem ter bases para fundamentar suas teses. A verdad eé que navegamos em mares novos, sem mapa, sem bússola e sem um horizonte para dar-nos alento.
Quando comecei esse diário pensei que seriam uma ou duas semanas de descanso em casa e que todos retornariam ao rítmo normal, ao "mundo real" com o espírito renovado, seres humanos melhores depois de uma pequena provação. Agora a realidade se faz pesada e parece que o vírus não irá embora, não haverá nada parecido com normalidade até que alguém crie uma vacina, porquê esse maldito vírus veio para ficar. Nesse diário eu iria falar sobre os filmes que assistiria, os artesanatos que faria, os livros que leria, mas agora vejo que não consigo me distrair com nada. Tenho todos os filmes e livros do mundo disponíveis online e não tenho vontade de assistir ou ler nenhum deles no momento. Antes ansiava por eles e me faltava tempo. Agora me sobra tempo mas me falta vontade. Fico inventando desculpas para não escrever esse diário. Temos toda a informação em tempo real, mas nenhum horizonte, nenhuma certeza.
Nos vemos amanhã, espero. Cuidem-se.
A quarentena aqui em São Paulo foi agora alongada até o dia 01 de Junho e sem garantias que irá terminar nesta data, já que os números de mortes e infecções crescem dia após dia.
Nunca saberemos se a política de "todo mundo em casa" realmente foi eficaz ou aumentou o número de infecções. O ineditismo da pandemia faz com que não haja consenso de nada, com cientistas fazendo projeções sem ter bases para fundamentar suas teses. A verdad eé que navegamos em mares novos, sem mapa, sem bússola e sem um horizonte para dar-nos alento.
Quando comecei esse diário pensei que seriam uma ou duas semanas de descanso em casa e que todos retornariam ao rítmo normal, ao "mundo real" com o espírito renovado, seres humanos melhores depois de uma pequena provação. Agora a realidade se faz pesada e parece que o vírus não irá embora, não haverá nada parecido com normalidade até que alguém crie uma vacina, porquê esse maldito vírus veio para ficar. Nesse diário eu iria falar sobre os filmes que assistiria, os artesanatos que faria, os livros que leria, mas agora vejo que não consigo me distrair com nada. Tenho todos os filmes e livros do mundo disponíveis online e não tenho vontade de assistir ou ler nenhum deles no momento. Antes ansiava por eles e me faltava tempo. Agora me sobra tempo mas me falta vontade. Fico inventando desculpas para não escrever esse diário. Temos toda a informação em tempo real, mas nenhum horizonte, nenhuma certeza.
Nos vemos amanhã, espero. Cuidem-se.
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